Nos primeiros sete meses de 2017, a Falcoaria Real de Salvaterra de Magos recebeu a visita de 9074 pessoas, um número que ultrapassa já o total de visitas de 2016 (8091), que tinha sido o melhor ano de sempre, desde que o edifício abriu ao público em 2009. A previsão para este ano é de termos mais de 15.000 visitantes, o que multiplica por cinco o número de visitantes que a Falcoaria teve no ano (2013) em que iniciámos este mandato (3021 visitantes).
Aumentaram as visitas de grupos organizadas por Juntas de Freguesia, Câmaras Municipais, centros de dia, Agências de Viagens, promotores turísticos, escolas públicas e privadas. É também notório o aumento do número de visitas privadas com e sem marcação.
Este aumento reflete a política deste executivo camarário de promoção e divulgação do concelho, a decisão de alargamento do horário de funcionamento da Falcoaria Real ao público aos fins de semana (períodos da manhã e da tarde), a criação de uma galeria de exposições temporárias, o registo da marca Capital Nacional da Falcoaria e o reconhecimento da prática da Falcoaria em Portugal como Património Cultural Imaterial da Humanidade, a 1 de dezembro de 2016, numa candidatura liderada pela Câmara Municipal de Salvaterra de Magos juntamente com a Associação Portuguesa de Falcoaria e a Universidade de Évora.
A Falcoaria Real passou também a ter um site (www.falcoariareal.pt) através do qual é possível fazer a marcação de visita guiada, inteirar-se sobre esta prática de caça milenar e conhecer outros locais de interesse do concelho.
Em situações programadas ou em datas comemorativas têm sido também dinamizadas atividades diferentes como foi o caso, nomeadamente, do Dia da Mãe, em que foi possível a mães e filhos verem os falcoeiros alimentar crias de falcão peneireiro comum. Têm sido também realizados cursos de iniciação à Falcoaria e vários workshops por parte da Associação Portuguesa de Falcoaria.
Na visita à Falcoaria Real, os visitantes podem conhecer pormenores sobre a construção do edifício e sobre a fixação da família real em Salvaterra. Ao mesmo tempo, com o acompanhamento técnico de um falcoeiro, tomam contato com as cerca de 25 aves de presa de diferentes espécies que vivem permanentemente na Falcoaria Real, incluindo demonstrações diárias de alto e baixo voo.
A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos está, neste momento, a criar todas as condições para que um dos edifícios que compõem a Falcoaria Real (anteriormente ocupado por militares da GNR local) seja transformado num centro documental, que tem como principal objetivo adquirir, disponibilizar e difundir informações relevantes sobre a evolução da caça, a prática da falcoaria, a presença da Família Real no nosso concelho e toda a logística necessária para a sua fixação por longas temporadas em Salvaterra de Magos. Será ainda criado nesse edifício um gabinete de trabalho e uma sede para a Associação Portuguesa de Falcoaria.